Todos mercados que estão em reconstrução depois de um período de extrema crise, ficam muito susceptíveis a quaisquer notícias.  O de combustíveis não é diferente. O preço do petróleo, principal fator que influencia essa ciranda, não tem conseguido se estabilizar.

A qualquer movimento ou notícia de um pais ou região que possa trazer algum tipo de pessimismo com a velocidade da retomada econômica, ele cai..... E não estão faltando notícias diariamente que deixam todos os operadores em condição de stress máximo.

Vemos que o petróleo não consegue formar uma curva de evolução sustentável de preços acima dos US$ 45,00. Parece ser esse um limite máximo por hora.

Esse ciclo não permite muito ao Etanol que remunere melhor as usinas. Apesar de um mix muito mais açucareiro esse ano, temos bons volumes de álcool a produzir nesta safra. O que vemos no Brasil, é um mercado tentando voltar ao normal, o que sempre causa a sensação de um consumo maior de combustíveis.

Caso essa cadeia de informações de petróleo não melhore nas próximas semanas, com a safra aqui chegando ao fim, a desmotivação de produzir Etanol pode ocasionar estoques apertados para a entressafra.

Publicado em 22 de Setembro de 2020